Como reconhecer um alcoólatra?

Apesar de seu potencial para viciar as pessoas, o consumo de álcool no Brasil é lícito e a substância pode ser adquirida por qualquer pessoa maior de 18 anos.

Isso torna a identificação de quem é um mero consumidor e de quem é alcoólatra mais difícil, além do fato de que muitos que se tornam dependentes da bebida apresentam enormes dificuldades para reconhecerem que necessitam de tratamento.

No post de hoje, daremos dicas de como diferenciar um mero consumidor de álcool de um alcoólatra, isto é, a pessoa que se viciou na substância e que necessita se tratar para conseguir não a consumir. Siga com a gente!

Frequência de consumo

O primeiro aspecto a observar é a frequência de consumo. Usuários de álcool são consumidores ocasionais, geralmente de fim de semana ou quando há algum evento ou comemoração especial. Eles conseguem perfeitamente ficar afastados da substância por vários dias e isso não afeta a vida deles.

Porém com o alcoólatra é diferente: a pessoa não consegue ficar sem beber, encontrando sempre justificativas para o consumo. Se está triste, bebe para afogar suas mágoas, se animar. Se está alegre, bebe para comemorar. O importante é beber para satisfazer esta necessidade.

Conflitos

Geralmente quem está em volta – parentes e amigos – percebe com mais rapidez o problema, o que faz com que os conflitos comecem a aparecer. A esposa que reclama das constantes idas aos bares e dos gastos excessivos, os pais que advertem sobre as chegadas em casa embriagado, os amigos que se afastam...

Vida profissional/estudantil afetada

Quando o vício se instala, a vida profissional/estudantil é seriamente afetada porque aos poucos o indivíduo vai necessitando consumir álcool cada vez mais e perdendo a noção de que a bebida atrapalha seu rendimento no trabalho e/ou nos estudos.

Assim, não são raras demissões por justa causa ocasionadas por imprudência ou reprovação no período letivo porque a pessoa simplesmente dorme durante as aulas ou falta nos dias de avaliação.

Crises de abstinência

Muitas vezes, o dependente tenta reduzir o consumo de álcool e é nesse momento que ele percebe que as coisas não são tão simples quanto parecem.

Ao se dar conta de que necessita da substância, o organismo dá uma série de sinais que buscam forçar a pessoa a ingeri-la: dores de cabeça, ansiedade, náuseas, tremores e muitos outros sintomas surgem, os quais compõem o que se costuma chamar de quadro de crise de abstinência.

As crises incapacitam e só cessam quando o indivíduo volta a beber, constituindo um círculo vicioso difícil de ser quebrado, para o qual tratamento é necessário.

Se você tem um ente querido que apresenta sinais do vício em álcool, busque encontrar uma oportunidade para abordar o assunto sem críticas ou julgamentos. Fale sobre a importância do tratamento o quanto antes. Os profissionais da JS Prime podem orientar você! Agende agora mesmo uma conversa conosco!